Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível, ocasionado pelo vírus Herpes simplex tipo I e tipo II. A transmissão ocorre por meio de relação sexual que pode ser oral, anal ou vaginal. Após o contágio o paciente permanece com vírus pelo resto da vida.
Em mulheres o vírus pode ser transmitido ao bebê se a gestante apresentar lesões por herpes durante o parto normal.
A contaminação genital pode ocorrer tanto pelo vírus tipo I, que antigamente era dito como labial, quanto pelo tipo II.
As lesões tendem a surgir durante situações de estresse, cansaço, febre, exposição ao sol ou queda da imunidade.
A doença é muito contagiosa tendo grande parte da população tido contato com o vírus, no entanto a maioria das pessoas não apresentam lesões, permanecem na forma sub clínica.
As lesões herpéticas são caracterizadas pelo surgimento de múltiplas vesículas na margem e canal anal após período entre 4 dias a 3 semanas do contágio, que se rompem formando úlceras dolorosas, pruriginosas, que tendem a se juntar formando úlceras maiores, liberando um líquido ao seu redor. Esse líquido, ao entrar em contato com a mucosa da boca ou da região ano genital do parceiro, pode transmitir o vírus.
Quando as lesões atingem o canal anal ou a mucosa retal, o paciente se queixa de tenesmo ou seja, vontade constante de evacuar e dor à evacuação.
As feridas desaparecem por si mesmas entre 2 a 3 semanas sem deixar seqüelas, entretanto as lesões podem recidivar em grande parte dos pacientes, especialmente se contaminados pelo vírus herpes tipo II onde a recidiva gira em torno de 60% a 90%.
O diagnóstico geralmente é feito através da descrição dos sintomas e exame físico em busca de lesões na região anoretal.
Testes laboratoriais podem ser utilizados para confirmar a contaminação, através de exames sorológicos que identificam anticorpos contra o vírus ou através da forma mais exata feito diretamente de lesões ativas, onde são utilizadas técnicas de biologia molecular capazes de detectar fragmentos do DNA viral.
O tratamento é realizado com antivirais por via oral e tópica ( fanciclovir ou aciclovir por exemplo ) com objetivo de encurtar a duração dos sintomas e orientações gerais de higiene da ferida evitando infecção secundária.
A prevenção se faz através do uso de preservativos em todas as relações sexuais: vaginais, orais e anais. E caso tenha lesões suspeitas, abster-se de relações sexuais até avaliação médica adequada.
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